Estudei muito e trabalhei bastante (pesquisador e professor… só no ensino superior, foram mais de 16 anos). Mestre pela UFF do Rio e Doutor pela PUC-SP. Publiquei seis livros impressos e artigos em revistas científicas. Estudei inglês, francês e alemão e conheci esses países (e outros também).
Casei e divorciei. Militei em grupos religiosos e facções políticas (na época da ditadura militar). Namorei bastante.
Na época do mestrado, além do Maracanã e as Laranjeiras, eu ia (bastante) em Ipanema. Entretanto, gosto mesmo da noite e não posso reclamar das baladas com as amigas, as “ficantes” e as namoradas.
Acredito que tenha dado a minha contribuição para a sociedade. Os meus atos falam por mim. Quem conviveu comigo entende o que quero dizer.
Não morri (aparentemente) apesar de sentir-me como fantasma algumas vezes (não acho ruim ser considerado “invisível”).
Não tenho 20 anos e, portanto, não acredito em muitas coisas. Não tenho projetos. Não acredito no futuro (aliás, o futuro não existe). Não tenho sonhos (e sim pesadelos).
Como Freud, eu não acredito na humanidade:
“Esforcei-me por resguardar-me contra o preconceito entusiástico que sustenta ser a nossa civilização a coisa mais preciosa que possuímos ou poderíamos possuir.” (O Mal Estar da Civilização, p. 110)
Portanto, sem dramas, gostaria de estar neste planeta durante uma terceira guerra mundial que (possivelmente) decretaria o fim desta espécie. Os meus desejos, no entanto, nem sempre são realizados. Então… O.K.
[Posted on February 19, 2014 by profelipe]
Casei e divorciei. Militei em grupos religiosos e facções políticas (na época da ditadura militar). Namorei bastante.
Na época do mestrado, além do Maracanã e as Laranjeiras, eu ia (bastante) em Ipanema. Entretanto, gosto mesmo da noite e não posso reclamar das baladas com as amigas, as “ficantes” e as namoradas.
Acredito que tenha dado a minha contribuição para a sociedade. Os meus atos falam por mim. Quem conviveu comigo entende o que quero dizer.
Não morri (aparentemente) apesar de sentir-me como fantasma algumas vezes (não acho ruim ser considerado “invisível”).
Não tenho 20 anos e, portanto, não acredito em muitas coisas. Não tenho projetos. Não acredito no futuro (aliás, o futuro não existe). Não tenho sonhos (e sim pesadelos).
Como Freud, eu não acredito na humanidade:
“Esforcei-me por resguardar-me contra o preconceito entusiástico que sustenta ser a nossa civilização a coisa mais preciosa que possuímos ou poderíamos possuir.” (O Mal Estar da Civilização, p. 110)
Portanto, sem dramas, gostaria de estar neste planeta durante uma terceira guerra mundial que (possivelmente) decretaria o fim desta espécie. Os meus desejos, no entanto, nem sempre são realizados. Então… O.K.
[Posted on February 19, 2014 by profelipe]